Confesso que achei que nos podíamos dar bem.
Que tínhamos uma serie de coisas em comum.
Ansiei pelo primeiro encontro.
Por sentir o frio na barriga.
Os "picos" nos polegares.
Procurei-te em toda a parte.
Imaginei-nos em diversos cenários.
Um ideal, algo que sempre soube que não ia acontecer.
A tua abordagem estranhou-me, não te esperava, não te via!
Só ali, naquele momento passei a ver, passas-te a existir enquanto pessoa.
E agora continuas a existir, num outro mundo.
Um paralelo entre o meu e o teu.
Vejo-te através de um vidro baço.
Tu não me vês a mim, e ainda bem!
Acho que me podia perder em ti, como a cobra que se enrola no meu dedo.
Mas tu não me vês, e ainda bem.
Significa que os alicerces do mundo estão intactos e isso é bom.
Estou segura, quente, confortável! Por enquanto!
Estou de volta ao meu lugar seguro, agora que já não te vejo, não tão claramente como antes.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário