segunda-feira, 29 de abril de 2013

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Hoje

Hoje sentei-me no sofá com o único propósito de escrever para ti.
Os dias passam por nos a uma velocidade alucinante, e no meio deles acabamos por nos perder um do outro.
Aquela ligação tão ténue, mas que ainda assim nos unia tanto, desvaneceu-se. Procuro-a a cada passo que dou. A cada direcção para onde olho, mas ela efectivamente já não esta lá.
E eu não consigo mesmo perceber o que nos aconteceu.
Nao sei se foste tu quem se afastou, se fui eu que te afastei.
Mas bolas....que vazio, que dor.
Fui eu? Diz-me? Fui eu que te empurrei para longe de mim? Ou és tu quem já não quer mais?
Ja nao sinto a tua presença. Aquela que tantas vezes sentia, quase como se o teu corpo estivesse em permanente contacto com o meu.
Mas o meu ainda ai esta. Lá tão longe...
Nao sabe o caminho de volta, ou não quer saber, não sei.
Acho que a única coisa que lhe interessa é estar ai contigo, ao teu lado.
Mais nada.
E deixa-se estar por ai. A vaguear pelas ruas. Á tua procura, sempre no teu encalço.
Sente-lo? Ai tão perto?
Acho que não...acho que já não o queres sentir.
Mas não faz mal.
Ele há-de voltar para casa, um dia. Quando já não suportar mais o frio e a derrota.
Por aqui os dias continuam a correr, estonteantes, alucinantes, e eu perdida no meio deles vejo-os a passar.
Não os sinto, porque metade de mim ficou para trás, perdida algures entre o espaço e o infinito.
Mas vejo-os. Passam por mim apresados.
Multidões efusivas, rostos desalinhados. E tu? Nenhum deles és tu.
Fugiste, ou fui eu que me perdi na multidão. Mas isso eu já não sei.
Ja não sei nada. Nem de nos sei.
E tu? Sabes de nos?
Dos risos? Das conversas? Das trocas de carinhos? Das palavras que dizemos sem acharmos que foram notadas ou sentidas do outro lado?
Dos gemidos roucos?
Dos gritos de prazer?
Do amor que a gente fez?
Se sabes, por favor, mostra-me onde estão porque eu já não sei mais.
Ja nem sei a tua voz...

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Há dias em que a tua ausência se torna num vazio insuportável!

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Isto assim é outra categoria!



sábado, 27 de abril de 2013

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Instagrams of the weak











sexta-feira, 26 de abril de 2013

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Este já tinha sido escrito há uns dias...mas tá bonito e merece ver a luz do dia! Portanto aqui fica:

Há dias tão miseravelmente infelizes...o vazio tornou-se tão tremendamente insuportável.
Sinto-te cada vez mais longe, mais frio. Desinteressado de nós.
É óbvio que por um lado fico contente...esse distanciamento só pode ser bom para ti. Porque ao fim e ao cabo, eu nunca te trouxe nada de bom. Fui uma pequena semente do inferno na tua vida.
Por outro, é simplesmente devastador.
Passar horas a olhar para o telemóvel.
Querer telefonar-te a toda a hora.
Sentir imensamente a tua falta.
A falta do embalo da tua voz. Ouvir-te do outro lado da linha...o sibilar das tuas palavras nos meus ouvidos...e homem...tu falas que te desunhas, és pior que as gajas! Bolas!
Acho que podia passar horas e horas encostada a ti, a ouvir-te falar de tudo....de nada...da vida em geral! Acho que não precisava de mais nada....o calor do teu corpo e a tua voz! Nem sou assim tão exigente.

As mensagens que mandas já não trazem metade do que traziam. Já não me aquecem o coração nem reconfortam a alma.
São pequenas marteladas para me lembrar que chegou o fim.O tão inevitável fim.
E é difícil  mas tento seguir a tua maré...não te incomodar. Ir desaparecendo aos pouquinhos, para que não me notes. Nem a mim, nem à falta da minha presença.
Tu não sabes a falta que me fazes...

quinta-feira, 25 de abril de 2013

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As alergias voltaram... Aí vida :'(

quarta-feira, 24 de abril de 2013

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Então não é que só ontem é que me apercebi que já tinha começado o Indie Lisboa...na verdade já está quase no fim!!
Ai vida!
Não vales nada Nana Maria...nadinha!
(e a app daquilo (Indie) para o Iphone...upa upa bem boa)

terça-feira, 23 de abril de 2013

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É que era até fazer patanisca!

Ai Albano, Albano....se eu não estivesse tão apaixonada pelo Justin acho que podíamos ser muito felizes os dois!






segunda-feira, 22 de abril de 2013

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Acho que estou apaixonada pelo Justin.....aiiiii a serio! Ele é tãooooooooooo fofinho...


Cause I don't wanna lose you now
I'm lookin' right at the other half of me
The biggest scene is set in my heart
There's a space, but now you're home
Show me how to fight for now
And I'll tell you, baby, it was easy
Comin' back into you once I figured it out
You were right here all along
It's like you're my mirror

domingo, 21 de abril de 2013

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Dolce far niente

sábado, 20 de abril de 2013

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Instagrams of the weak











quinta-feira, 18 de abril de 2013

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Ai Justin Justin...gosto tanto de ti....dava-te uns beijinhos! Ai Ai!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

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É que era até fazer patanisca

Diz que ontem era dia de "É que era até fazer patanisca" porém esqueceu-se-me!
De maneiras que aqui está a rubrica mais interessante, já mais vista num blog!

Aiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii Afonso, Afonso!
Se te apanho....

A ultima imagem é do filme "Coisa Ruim". Eu que adoro filmes portugueses sou suspeita para falar, mas é muito bom. Quem não viu, veja, porque vale mesmo a pena.










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Lovely



segunda-feira, 15 de abril de 2013

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O meu pequeno pedaço de céu!
Onde terminam os dias complicados.
Onde se iniciam os dias mais incrivelmente felizes.
Onde se exortam e embalam pensamentos.
Onde a calmaria das noites apazigua as almas agitadas.
Onde caiem lagrimas, se esboçam sorrisos...
Onde os lençóis são sempre brancos. As texturas suaves. E o repouso é divino.

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Preciso de ur corte de cabelo urgente!
Pena o meu não dar para fazer uma cena destas assim meio despenteada... gosto, o que é que hei-de fazer...

sábado, 13 de abril de 2013

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Instagrams of the weak











sexta-feira, 12 de abril de 2013

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Hoje, quando vinha no carro, ouvi esta!
É mesmo gira!
Tem uma super good vibe!
Gostei!
Eles têm uma versão com a Mónica Ferraz,que não sei porque não estou a encontrar... (foi precisamente esta (com a Mónica) que deu na radio...)


quarta-feira, 10 de abril de 2013

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Estacionou o carro.
Tinha as pernas entorpecidas das horas passadas a conduzir sem mudar de posição, a não ser para mexer os pés nos pedais.
Apesar disso permaneceu imóvel no banco. Praticamente sem respirar. Os nervos paralisaram-na.
O frio na barriga.
Os piquinhos nos polegares, sobretudo...
Deixou-se estar ali, durante alguns momentos, sem saber exactamente o que fazer. Sem coragem para enviar um sms, sem coragem para ligar.
Tinha percorrido centenas de quilómetros com o único propósito de estar ali, mas...não conseguia mover-se!
O telemóvel tinha tocado durante a viagem. Ignoro-o. Sabia exactamente quem era mas não podia ter-se distraído  sobre pena de voltar para trás a meio do caminho.
O remetente nem sequer fazia ideia de que ela estava ali tão perto.
A escassos passos.
Tentou ouvir a musica na radio para descontrair, mas não foi capaz.
Pegou no telemóvel para jogar um bocado...talvez isso ajudasse.
Levou as mãos á cabeça.
Gritou.
Esperneou.
Irritou-se com ela própria.
Estava a perder tempo. Tempo precioso.
Decidiu sair do carro e fumar um cigarro.
Encostou-se á porta. Não queria olhar para o outro lado da rua...
Queria fugir dali para fora. Mas por outro lado queria igualmente dizer-lhe "estou aqui".
Fechou os olhos por momentos. Decidiu pegar no telemóvel. Ignorou todas as sms que tinha na caixa de entrada.
"Consegues arranjar maneira de sair de casa por umas horas?"
Já estava.
Não havia volta a dar. Ou podia haver...mas isso dependia da resposta.
Estava a demorar.
Puxou outro cigarro.
Olhou novamente para o telemóvel. Nada.
Sentiu-se percorrer pela tristeza. A expectativa falhada.
Provavelmente aqueles quilómetros todos tinham sido em vão. Provavelmente também não deveria ter seguido o impulso de se enfiar no carro e ir até ali.
Obviamente tinha muito mais a perder do que a ganhar com aquilo tudo.
A coisa certa a fazer seria enfiar-se de novo no carro e voltar para casa. Dormir. Amanhã seria outro dia.
Racionalmente sabia-o.
Mas não lhe apetecia ser racional. Queria aquilo para que tinha ali ido.
Olhou novamente para o telemóvel.
Nada.
A noite de breu, o frio que lhe enregelava os ossos...tudo lhe pareciam sinais de que o que estava a fazer era muito errado.
O telemóvel.
"Porque?"
Ora porque...porque ela estava ali, óbvio!
"Consegues?"
"diz-me porque?"
"Consegues ou não consegues?"
"Não"
"Ok"
Ah a frustração de uma viagem perdida, das expectativas defraudadas. Entrou no carro. Mas não iniciou a marcha.
"Diz lá o que se passa. Vens cá?"
Eu estou cá, pensou.
"não. não vou"
Não estava a dizer mentira nenhuma. Não ia porque simplesmente já lá estava.
"não vais ao skipe? Apetece-me ouvir a tua voz"
"não. não tenho net onde estou."
"ok"
OK? que raio de resposta era aquela?
"tenta lá sair de casa, por favor"
"mas estás cá?"
"estou"
Ai que merda...pensou! Asneira, já tinha saído asneira. Era suposto ter voltado para casa quando ele disse que não conseguia sair nessa noite. Não era suposto dizer-lhe que estava ali.
E agora? A sorte é que ele ainda não tinha respondido.
Ir embora?
Ficar?
Esperar uma resposta?
A resposta a tardar mais uma vez.
Vai-te embora...pensou...não estas a fazer nada aqui.
Não continuou à espera.
A cabeça encostada ao volante. Os olhos fechados.
O telemóvel silencioso.
Deixou-se estar mais um pouco, a ganhar coragem para ligar a chave e arrancar, porque no fundo sabia que a partir do momento em que o fizesse seria invariavelmente admitir a impossibilidade daquilo tudo.
A porta do passageiro abriu-se.
Assustou-se de morte.
Tinha o mau habito de nunca trancar as portas.
O susto nem lhe estava a permitir perceber o que estava a acontecer.
- Arranca, eu indico-te o caminho.
Assim fez, mais ou menos como um autómato  Seguiu as indicações dele. Sem perceber muito bem se aquilo era realidade ou se estaria a sonhar, ou até numa realidade paralela.
Sentia o corpo rígido  mas mesmo assim um burburinho de excitação percorria-lhe já o baixo ventre, numa antecipação do que ia acontecer.
Ele pousou-lhe uma mão no joelho.
- Estas mesmo aqui?
Ela riu-se com esgar.
- Sim. Estou.
A respiração dela foi-se tornando mais forçada à medida que a mão dele lhe percorria a perna.
- Xhiuuuuu temos tempo.
Chegaram finalmente ao destino. Um lugar ermo. Muito deserto. Onde não poderiam ser vistos.
- Sai do carro. Ordenou-lhe ele.
Obedeceu. Era bom ter alguém a dizer-lhe o que fazer, já que ela própria não sabia o que fazia.
Ele saiu igualmente, percorreu o carro e foi ter com ela.
Fê-la encostar-se.
- És completamente louca sabias?
Não lhe respondeu. Tinha o olhar vago, meio perdido.
- Então? O Que se passa? Não queres? Podemos voltar para casa. Não temos de fazer nada que não queiras.
- Eu quero.
- Então abraça-me e beija-me porque eu preciso muito de te sentir.
Ele agarrou-lhe na cintura. Puxou-a para ele. Era bom sentir o calor do corpo que desejou durante tanto tempo.
Beijaram-se, um beijo muito cálido. Intenso. Magnético.
Os corpos envoltos um pelo outro.
- Estás com frio amor?
- Não. -  Disse-lhe ela com o corpo muito tremente - Estou só inebriada por isto tudo.
Olharam-se nos olhos, pela primeira vez, uma espécie de confirmação de tudo o que sabiam que lá iam encontrar.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

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hoje apetecia-me levar-te para casa e dar-te uns carinhos...acho que estás a precisar!

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Cheira a primavera!!!!!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

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Estou muito, muito agradada! Sim senhor!

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Este blog corre o serio risco de falecer...é que não sei mesmo se os cuidados paliativos podem continuar a fazer alguma coisa por ele!
Está tão mixuruco...jesus!

Falando em Jesus, e no "É que era até fazer patanisca!" da semana passada... alguém viu o Diogo Morgado a fazer de Jesus...uiui! Bem sexy sim senhor!
Eu sei que é um bocado, assim para o horrível estar a ter pensamentos destes com o Cristo...mas pah quer dizer né...
Aquilo sim emana muito sexapil (qual empregado de mesa do restaurante I.)!
Confesso que até já sonhei com o homem e tudo...de maneiras que me aprece que no fim-de-semana vou ter que arranjar maneira de ver a serie outra vez, caso contrario quem corre o risco de falecer sou eu, por falta de Diogo Morgado no sangue...


Aiiiiiiiiiiiii ali na cruz...com os abdominais salientes...valha-me Deus! (sim, sim tou possuída pelo demónio...)




segunda-feira, 1 de abril de 2013

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Preciso tanto de desaparecer daqui. Fugir do mundo por uns tempos. Deixar esta realidade que me deixa completamente louca, extenuada, sem força para reagir a nada.
Já não me riu, já não canto, já não escrevo. Já não nada.
O pior é que eu sei exactamente o que tenho que fazer para sair deste buraco mas falta a capacidade de reacção.
Tenho que deixar de arranjar desculpas para continuar com isto.
Porque o querer-te tanto, o gostar tanto de ti já sufoca, já corroí. Doí tanto, mas tanto, mas tanto!
E doí fingir todos os dias que estou esplendidamente bem.
Doí quando me dizem que se nota na minha cara que alguma coisa não está bem.
Doí saber que a inevitabilidade disto tudo é real e verdadeira e não há nada que se possa fazer contra ela.
Tenho que fazer uma escolha e rápido, porque corro o risco de acabar comigo própria se não a fizer.
Onde é que me fui meter?
Do que é que estava á espera? O que é que julguei que ia ganhar com isto tudo?
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