Não precisava tocar à campainha. Ele sabia que ela estava ali.
Subiu as escadas, era um terceiro andar sem elevador, mas pareceu-lhe um sexto.
Estava nervosa, um pouco ansiosa talvez. Na noite anterior tinham discutido, outra vez, e agora estava ali.
Não sabia como ele iria reagir ao vê-la.
Tinha medo que a ignorasse que a tratasse com frieza, sem duvida que ia doer.
Muito mesmo.
Ela adorava-o, era mais do que uma adoração até.
Não tinha ainda coragem de admitir, mas amava-o. Como nunca amara outro homem.
Ele abriu a porta, consegiu ouvi-lo enquanto subia as escadas.
Quando chegou ao patamar não conseguiu distinguir a expressão dele, não sorria, mas também não tinha uma expressão zangada ou desiludida.
O coração dela disparou, mal conseguia andar, mas obrigou-se a mexer. A custo sorriu. Sabia que ele adorava o seu sorriso.
Nunca percebera bem porque, afinal não era assim tão especial.
Finalmente chegou até ele, e ao contrario do que esperava, ele abraçou-a de imediato.
Ainda com a porta aberta beijou-a, num beijo que nunca mais acabava de tão bom que era.
Fecharam a porta, e ainda a beijarem-se seguiram até ao quarto, como se os seus corpos não pudessem mais separa-se de tanto desejo.
Ele deitou-a na cama, e beijou-lhe o pescoço, fê-la despir o casaco, depois as calças e a camisola.
O corpo dela tremia e ele tapou-a com o lençol, mas mal conseguia parar de lhe percorrer o corpo com as mãos, de beijá-la...
Arrancou-lhe o sutian para de seguida lhe beijar os manilos hirtos de prazer.
Ele encostou um pouco mais o corpo ao dela, sentiu de imediato a ereção contra a sua pubis. Queria-o desesperadamente dentro de si.
Mas não foi isso que ela sentiu, ele acabara de enfiar dois dedos dentro dela o que provocou um gemido. Não queria que ele parasse e ele não o fez.
Sentia-o cada vez mais duro. Queria muito tocá-lo.
Fê-lo deitar-se na cama e tirou-lhe o boxes. Deus, como estava grande.
Toco-o e todo o seu corpo foi percorrido por um espasmo de prazer.
Decidiu então colocá-lo na boca.
Ele estava louco de prazer, conseguia perceber na forma como esticava as pernas e os dedos dos pés.
Voltou para beijá-lo e susurrar-lhe algumas obscenidades ao ouvido.
Sabia que ele queria tanto como ela estar dentro de si, portanto não perdeu tempo e encaixou-se na ereção dele.
Moveu-se em cima dele até sentir que ele estava perto de atingir o climax. Queria torturá-lo.
Então parou, saiu de cima dele e deitou-se como se não tivesse intensão de continuar. Mas ele obrigou-a a ficar de joelhos e penetrou-a com força.
Era realmente bom aquilo.
No fim abracaram-se longamente.
Passaram o dia na cama, ora a dormir ora a fazer amor.
Apetecia-lhe chorar, só de pensar no medo que tinha tido de o perder.
E então chorou, não porque o fosse perder, mas porque ele estava ali. E era bom demais.
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