Há coisas que eu não compreendo. E que por mais que viva, julgo que nunca vou conseguir compreender.
Esta busca incessante por "um" alguém, em vez de se procurar "o" alguém.
Suportar dormir todas as noites na mesma cama que uma pessoa que não se quer verdadeiramente. Resumir a felicidade e o bem estar a ter uma pessoa com quem partilhar um espaço e uma vida.
De que é que isto serve no fim de contas?
Poder dizer que não se está sozinho? Que temos alguém ao nosso lado todos os dias?
Mas para que é que isso serve se no final do dia falta qualquer coisa?
É certo que nos vai faltar sempre qualquer coisa. Mas é preciso isto?
Eu sempre vi as coisas de forma muito linear. Nunca, por motivo nenhum me sujeitar a alguém que não quero, muito menos dormir com essa pessoa todas as noites.
É certo que já suportei muita coisa por sexo. Não durou, claro. Mas tratava-se de uma necessidade puramente física. Nunca me enganei, Nunca acreditei que valia a pena estar com alguém demasiado tempo para satisfazer apenas esse impulso.
Não reconheço em mim a necessidade de TER que viver com alguém só para não estar sozinha. Nunca foi a solidão que me assustou, mas sim o vazio que se sente por não se sentir absolutamente nada.
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