quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
à(s) 17:18 Publicada por Miss NanaÀ luz de uma nova calma analiso o que escrevi nos últimos dias.
Nunca antes tinha escrito nada do género. Nem com tal intensidade.
Leio e releio. Embriago-me com cada palavra. Que tinham tanto sentido ontem e no dia anterior. O sentido continua a ser o mesmo hoje, mas a situação não deixa de ser ridícula. Quase surreal.
Só agora consigo ver com a clareza necessária isso mesmo.
A luta interna do narrador da historia, era no fundo a minha própria luta contra aquilo que de repente se formou, e que eu não esperava nem sequer queria.
Mas é mesmo assim. As coisas precipitam-se. Os sentimentos exalam-se.
Tentei exorcizá-los (aos sentimentos). Às emoções que me estavam a percorrer. E que no fundo ainda me percorrem.
Resultou, de certa forma pelo menos.
Voltou uma certa paz de espírito que não estava a conseguir encontrar.
O problema é ainda não ter voltado a pensar no que pensava antes com o mesmo calor. E que era tão mais real e autentico.
De repente tudo se baralhou na minha mente. E isso assusta-me de sobremaneira.
Por um lado foi bom, escrevi como nunca tinha escrito. (quase que consigo dizer, que está "bem jeitoso", eu que nunca tenho uma palavra de apreço para mim própria).
Por outro é torturante, porque efectivamente não queria, mesmo nada, nada, nada, isto. Estava perfeitamente contente com as minhas obsessões e devaneios.
Não preciso nem precisava de novos, muito menos se forem imaginários Irreais. Imaturos. Infundados. Pouso substanciais.
Não precisava deste novo querer, mesmo!
Mas como há coisas que não se controlam, de resto como dizia anteriormente, vou ter que aprender a viver com isto.
Já pensei fugir disto. Mas isso implicaria deixar de fazer uma serie de coisas que me dão verdadeiro prazer. E eu sempre prometi a mim própria que não deixaria de fazer o que gosto por influencia de terceiros.
É tentador fugir, muito tentador mesmo. Mas se fugir, o que é que isso faz de mim? Só mais alguém que não tem a coragem suficiente para enfrentar a realidade e os obstáculos.
Logo eu que me considero tão bem resolvida nestes aspectos.
Mas esse pensamento continua a invadir-me a cada instante. Desistir. Apenas e só isso mesmo. Fazer de mim a mais patética das pessoas, em vez de enfrentar a realidade.
É que isto é tão ridículo e pequenino. Mas ainda é mais ridículo achar que vou deixar de te querer se fugir. Principalmente quando tenho a prova, mais que provada que isso simplesmente não acontece assim.
De maneiras que vou persistindo na tentativa de ultrapassar isto tudo, rápido bem rápido Esquecer de vez este querer, voltar ao quotidiano, reestabelecer a ordem.
(não sei se vai continuar, se vou voltar a escrever como nos últimos três dias, às vezes apetece-me, outras irrita-me, outras simplesmente é indiferente)
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