Desligamos. Contorci-me no sofá para me levantar mas não fui capaz. A energia que me percorria era electrizante.
Imaginar que a minha respiração, os meus gemidos... te excitavam provocava-me arrepiados, e continuava a querer mais e mais.
Ainda deitada no sofá percorri o corpo com as mãos, estava tão sensível que o mais pequeno toque me provocava pequenos choques.
O calor que o meu corpo libertava.
O quanto estremecia.
Imaginar-te do outro lado precisamente nas mesmas condições.
Toquei os seios, os mamilos muito hirtos, imaginei que eras tu quem os tocava. Que os agarravas com força e punhas na boca, passando a língua em torno dos mamilos, dando suaves mordidelas...
As minhas mãos passaram para a barriga, e de seguida para as pernas, aqueles toques tão naturais, tão leves provocavam ondas de prazer completamente inexplicáveis. Passei as unhas pela pele, talvez um pouco de dor fosse suficiente para acalmar o corpo.
Mas não, só me fez arder ainda mais.
Entreabri as pernas e procurei o sexo. Ainda inchado dos momentos anteriores. Húmido. Muito quente.
O simples tocar obrigava-me a arquear as costas. A minha respiração acelerou.
Aquilo ia ser muito rápido.
Penetrei-me com um dedo e depois outro. E continuei a imaginar-te. A tua língua, os teus próprios dedos a entrarem dentro do mim.
Será que ainda ardias tanto quanto eu? Provavelmente já não!
Mas ainda assim continuei.
Os meus dedos a entrarem e a saírem, os movimentos circulares, tudo junto elevou-me a um estado de prazer completamente toldante. Se se passasse alguma coisa á minha volta não teria conseguido percepciona-la.
Só te conseguia imaginar dentro de mim, o teu membro duro, completamente engorgitado a entrar e a sair violentamente. Que tesão. Queria tanto.
O meu corpo cada vez mais escaldante, a respiração elevada a um ritmo frenético, os pequenos gemidos aqui e ali, anunciavam que o êxtase estaria bem próximo.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
0 comentários:
Enviar um comentário