É evidente que também me queres...é algo tão proibido. Mas ao mesmo tempo tão carnal, tão delirante.
O simples tocar é quase um crime. Mas tão delicioso.
O teu cheiro...
É impossível resistir! Mas ainda assim afastamo-nos, lentamente, muito lentamente, para que nenhum dos nossos movimentos nos vire do avesso e nos traga até á estaca zero.
O quarto ainda tem o cheiro dos nossos corpos, ainda esta inundado pelo calor do que acabamos de fazer. Sente-se uma energia electrizante, um magnetismo que nos puxa de novo um para o outro...é torturante e quase impossível afastarmo-nos.
Revejo mentalmente os minutos que antecederam tudo isto.
Loucamente decidimos fugir, lembro-me de caminhar ao teu lado, lembro-me de não conhecer aquele sítio, nem aquela casa. Mas entrei.
Lembro-me do quarto desalinhado, da cama por fazer, mas lembro-me mais ainda de quando me encostas-te á porta do quarto.
Lembro-me dos nosso beijos, do frenesim das nossas línguas.
Lembro-me das nossas mãos, do percorrer de ambos os corpos.
De sentir a tua mão percorrer as minhas coxas. De me despires as cuecas, e de me penetrares com uma violência agonizante.
A nossa urgência era muita.
Não sei se por sabermos que o não devíamos fazer, se por o desejo ser demasiado forte...
Virei-me de costas, não para te sentir de outra forma mas por ja não te conseguir olhar nos olhos. Os teus olhos queimam sabes?
Senti-me, senti-nos latejar com uma intensidade impar. A adrenalina desempenhou bem o seu papel.
Mas eu quis mais.
Tu também.
(Continua...)
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