terça-feira, 8 de outubro de 2013

Amor,  
Fazes-me tanta falta. 
Sinto falta do calor das tuas palavras. Falta do aconchego da tua voz. E do quanto o mundo era tão mais feliz nos dias que "passava contigo". 

Os meus dias acabam e começam em ti, porque a inevitabilidade do meu pensamento é tão cruel que não me deixa esquecer-te por um momento sequer. 
E vou morrendo assim, aos bocadinhos, lenta, cruelmente. 
Caso não te lembres eu também sou de carne e osso. Também me doí a mim. 
E tento, juro que tento com muita força mesmo, esquecer-te. Mas não dá, não consigo. Ou não quero, não sei. Mas tento. Todos os dias. Tento não falar contigo, mas acabo por ceder, mais vezes do que gostaria, é verdade. E quanto não o faço...jesus, é dilacerante. Passo os dias à espera de um telefonema, uma mensagem. É ridículo, eu sei. 

 Desde que te conheço que te quero esquecer, mas acabo por querer-te sempre mais e mais. Como se a força que faço para me libertar só me atraísse ainda mais. É uma batalha perdida amor.

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