Fazes-me tanta falta.
Sinto falta do calor das tuas palavras.
Falta do aconchego da tua voz. E do quanto o mundo era tão mais feliz nos dias que "passava contigo".
Os meus dias acabam e começam em ti, porque a inevitabilidade do meu pensamento é tão cruel que não me deixa esquecer-te por um momento sequer.
E vou morrendo assim, aos bocadinhos, lenta, cruelmente.
Caso não te lembres eu também sou de carne e osso. Também me doí a mim.
E tento, juro que tento com muita força mesmo, esquecer-te.
Mas não dá, não consigo. Ou não quero, não sei.
Mas tento. Todos os dias.
Tento não falar contigo, mas acabo por ceder, mais vezes do que gostaria, é verdade.
E quanto não o faço...jesus, é dilacerante.
Passo os dias à espera de um telefonema, uma mensagem. É ridículo, eu sei.
Desde que te conheço que te quero esquecer, mas acabo por querer-te sempre mais e mais.
Como se a força que faço para me libertar só me atraísse ainda mais.
É uma batalha perdida amor.
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