terça-feira, 5 de junho de 2012

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Pudesse ser uma mulher comum e de certo revelar-te-ia toda a fragilidade do meu ser, a batalha interna, constante, a que me sujeito por parecer forte e confiante.Deixei-te para trás há muito pelo que julguei ser o melhor, para mim, para ti, para o universo...julguei-te já esquecido, já enterrado... julguei mal!A noite é a pior das inimigas, desperta em mim o desejo de te ter de volta, como se fosse possivel ter-te quando nunca foste meu...desperta em mim o desejo de te tocar, de te tomar, de te levar até à minha cama e te despir, de te sentir e te beijar, de consumar o que ambos desejámos durante meses.É quase sádico o prazer com que te imagino a acariciar-me, a penetrar-me brutalmente e por fim a repousar no branco inaculado dos meus lençóis.Mas é esse prazer que me mantem viva, quente, faminta pelo teu sangue a jorrar sobre o meu corpo, sobre o chão do quarto até não haver resquicios de ti, do homem que até então foste.

4 comentários:

Demian disse...

Caramba.

Se me escrevessem uma coisa assim eu casava logo com a moça em questão.

Caramba, menina Naninha.

Caramba.

Nana disse...

C-R-E-D-O que exagerado!
E parecendo que não, casar com uma gaja quer constantemente estropiar o parceiro em questão, deve aleijar um bocadinho!

Demian disse...

Depende da estropiação!

Mas que isto me trouxe boas recordações, sem dúvida.

Caramba, menina Naninha.

Caramba.

Nana disse...

Recordações?

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