quarta-feira, 16 de novembro de 2011

...

Não precisava tocar à campainha. Ele sabia que ela estava ali.

Subiu as escadas, era um terceiro andar sem elevador, mas pareceu-lhe um sexto.

Estava nervosa, um pouco ansiosa talvez. Na noite anterior tinham discutido, outra vez, e agora estava ali.

Não sabia como ele iria reagir ao vê-la.

Tinha medo que a ignorasse que a tratasse com frieza, sem duvida que ia doer.

Muito mesmo.

Ela adorava-o, era mais do que uma adoração até.

Não tinha ainda coragem de admitir, mas amava-o. Como nunca amara outro homem.

Ele abriu a porta, consegiu ouvi-lo enquanto subia as escadas.

Quando chegou ao patamar não conseguiu distinguir a expressão dele, não sorria, mas também não tinha uma expressão zangada ou desiludida.

O coração dela disparou, mal conseguia andar, mas obrigou-se a mexer. A custo sorriu. Sabia que ele adorava o seu sorriso.

Nunca percebera bem porque, afinal não era assim tão especial.

Finalmente chegou até ele, e ao contrario do que esperava, ele abraçou-a de imediato.

Ainda com a porta aberta beijou-a, num beijo que nunca mais acabava de tão bom que era.

Fecharam a porta, e ainda a beijarem-se seguiram até ao quarto, como se os seus corpos não pudessem mais separa-se de tanto desejo.

Ele deitou-a na cama, e beijou-lhe o pescoço, fê-la despir o casaco, depois as calças e a camisola.

O corpo dela tremia e ele tapou-a com o lençol, mas mal conseguia parar de lhe percorrer o corpo com as mãos, de beijá-la...

Arrancou-lhe o sutian para de seguida lhe beijar os manilos hirtos de prazer.

Ele encostou um pouco mais o corpo ao dela, sentiu de imediato a ereção contra a sua pubis. Queria-o desesperadamente dentro de si.

Mas não foi isso que ela sentiu, ele acabara de enfiar dois dedos dentro dela o que provocou um gemido. Não queria que ele parasse e ele não o fez.

Sentia-o cada vez mais duro. Queria muito tocá-lo.

Fê-lo deitar-se na cama e tirou-lhe o boxes. Deus, como estava grande.

Toco-o e todo o seu corpo foi percorrido por um espasmo de prazer.

Decidiu então colocá-lo na boca.

Ele estava louco de prazer, conseguia perceber na forma como esticava as pernas e os dedos dos pés.

Voltou para beijá-lo e susurrar-lhe algumas obscenidades ao ouvido.

Sabia que ele queria tanto como ela estar dentro de si, portanto não perdeu tempo e encaixou-se na ereção dele.

Moveu-se em cima dele até sentir que ele estava perto de atingir o climax. Queria torturá-lo.

Então parou, saiu de cima dele e deitou-se como se não tivesse intensão de continuar. Mas ele obrigou-a a ficar de joelhos e penetrou-a com força.

Era realmente bom aquilo.

No fim abracaram-se longamente.

Passaram o dia na cama, ora a dormir ora a fazer amor.

Apetecia-lhe chorar, só de pensar no medo que tinha tido de o perder.

E então chorou, não porque o fosse perder, mas porque ele estava ali. E era bom demais.



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