Mas tarda em chegar. Começo a duvidar que chegue sequer.
Custa-me aceitar esta inercia que não nos tira do mesmo sitio. O que eu podia fazer está feito...
Resta-me esperar. Pelo que ha-de vir ou pelo que não vem sequer.
Os dias têm passado a um ritmo estonteante.
Quase dois meses, desde que descobri, num abrir e fechar de olhos.
Mudou tanto em tão pouco... e agora há uma vida nova a crescer.
Acho que já se começa a notar.
Em breve partirei para longe, muito longe mesmo. Vou curtir esta fase nova da minha vida.
Daqui a uns meses somos dois e vou ter que conseguir safar-me sozinha.
Lutar por esta nova vida é o que me tem ocupado nos ultimos tempos. Os preparativos da partida estão feitos.
Sei que vou conseguir ultrapassar tudo isto. Sou forte. Sempre fui.
Posso dizer que é uma felicidade imensa e ao mesmo tempo um medo termendo de não conseguir sobrevive.
Não contei a ninguem. É melhor assim. Evitam-se as despedidas.
Depois das férias não volto mais, a minha chefe não faz ideia. Só sabera quando eu não aparecer na segunda para trabalhar.
Não havia necessidade de despedidas. Ia ser uma emoção forte de mais e agora tenho que pensar antes de mais nada no pequeno M.
Estou ansiosa por começe-lo. Sei que vai ser o mais lindo do mundo.
Ás vezes sinto-o a mexer-se. Que sensação...
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