sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Ao futuro...

Não sei ao certo o que esperava. Uma reação, um pedido de desculpas, uma mudança efetiva talvez...

Mas tarda em chegar. Começo a duvidar que chegue sequer.

Custa-me aceitar esta inercia que não nos tira do mesmo sitio. O que eu podia fazer está feito...

Resta-me esperar. Pelo que ha-de vir ou pelo que não vem sequer.

Os dias têm passado a um ritmo estonteante.

Quase dois meses, desde que descobri, num abrir e fechar de olhos.

Mudou tanto em tão pouco... e agora há uma vida nova a crescer.

Acho que já se começa a notar.

Em breve partirei para longe, muito longe mesmo. Vou curtir esta fase nova da minha vida.

Daqui a uns meses somos dois e vou ter que conseguir safar-me sozinha.

Lutar por esta nova vida é o que me tem ocupado nos ultimos tempos. Os preparativos da partida estão feitos.

Sei que vou conseguir ultrapassar tudo isto. Sou forte. Sempre fui.

Posso dizer que é uma felicidade imensa e ao mesmo tempo um medo termendo de não conseguir sobrevive.

Não contei a ninguem. É melhor assim. Evitam-se as despedidas.

Depois das férias não volto mais, a minha chefe não faz ideia. Só sabera quando eu não aparecer na segunda para trabalhar.

Não havia necessidade de despedidas. Ia ser uma emoção forte de mais e agora tenho que pensar antes de mais nada no pequeno M.

Estou ansiosa por começe-lo. Sei que vai ser o mais lindo do mundo.

Ás vezes sinto-o a mexer-se. Que sensação...

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